31 de jan. de 2013

Agente Carioco infiltrado na célula Pua

Teste

Último relatório do 69 Carioco, agente de um ultrassecreto serviço de inteligência/espionagem especializado em se infiltrar em células da Máfia Pua:
Terça-feira de carnaval, 04-03-2014, os dois elementos alvos de minha investigação, chefiada e orientada pela maior e mais competente das autoridades em espionagem, a ‘supra entidade espiã’, só cujas primeiras letras podem ser reveladas: RW, reuniram-se em um shopping da Av. Paulista para ‘traçar’ as estratégias que seriam usadas nos pontos da Vila Madalena onde estava sendo celebrado o carnaval, ‘a mais carnal de todas as festas’, segundo eles próprios. Lembrando que estratégias são técnicas, são táticas, de combate ou ações apropriados a uma determinada situação, por isso se poderia dizer que seriam ‘traçadas’, pois os indivíduos investigados nada ‘traçam’, a não ser planos e mais planos para abordagens de mulheres que deveriam, essas sim, ser ‘traçadas’. Isso ficaria cada vez mais evidente no decorrer da noite que se findava e durante a madrugada que se seguiria. Infiltrado com um aliado crédulo e fiel, fiz-me de interessado em todas aquelas orientações quase religiosas tiradas de uma espécie de apostila que fora compilada e comprada por dinheiro real, literalmente ‘reais’, através da internet pelo puazinho cronologicamente mais novo da quadrilha, ou melhor, daquela irmandade. Tal apostila, para a ‘quadrilha pua’, ou melhor dizendo, para o ‘apostolado pua’, seria uma espécie de ‘Bíblia Sagrada’, em que o deus-mor seria um tal de ‘Mistery’, para mim um ‘mistério’, realmente. Perguntei sobre ‘quebra-gelo’, sobre ‘quebra-nozes’, sobre ‘quebra-cara’, enfim, sobre termos específicos do meio, usados naquele antro, em que eu desejava me infiltrar e do qual precisava fazer parte. Aos poucos fui ganhando a confiança dos integrantes até sairmos a campo. Saímos do Shopping Center 3 e rumamos para a Rua Augusta a fim de observar o movimento que, na verdade, nem poderia se dizer ‘movimento’, dever-se-ia dizer ‘paramento’, ‘estacionamento’ ou coisa que se remetesse à Estática, em Física... Um ‘congelamento’ desanimador. Vila Madalena era a próxima opção, final e definitiva, onde se desenrolaria a história principal. Embarcados nós três no automóvel do ‘puazinho’ mais novo (mais novo em idade; e, em participação na tropinha, depois de mim, também era o mais novo). Nota: atentar para não formar um anagrama com a palavra ‘puazinho’, pois isso pode ser tremendamente embaraçoso. Pouco trânsito, e, enfim, estávamos, na famigerada Vila Madalena. O automóvel foi estacionado na Rua Morato Coelho e de lá seguimos às ruas adjacentes. A agitação das ruas próximas à Rua Girassol denunciava toda a animação daquela festividade pagã. Digo ‘pagã’, e não ‘paga’, pois esse tipo de animação/diversão (‘paga’), havíamos deixado pra trás lá na Rua Augusta. Estavam os dois, agora, em busca da gratuidade que a Vila, segundo eles, poderia lhes/nos oferecer se colocassem em prática a hábil retórica contidas nas ‘Sagradas Escroturas Putas’, quero dizer, nas ‘Sagradas Escrituras Puas’... O trio, cujo elemento central era Deusniel, seguido de seu apóstolo conhecido também por Xicopófago e, o terceiro, sem muita expressividade e importância, eu (visto com total descrédito pela ‘dupla de dois’, como diz Ronnie Von), começou a varredura visual. Olhávamos atentamente as inúmeras fêmeas que povoavam aquele território. Além das fêmeas, havia uma tropa masculina à espreita, que parecia aguardar a oportunidade para o avanço, dirigindo-se ao alvo que era aquele ‘rebanho feminino’. Parecia. Seriam os demais machos outros ‘puas’?... (Continua).
Não demorou em perceber que a vedete da festa, para os demais, não era o sexo oposto (nem mesmo o sexo igual), a vedete da festa era a bebida e, talvez, as substâncias entorpecentes que na-tu-ral-men-te passavam de mão em mão aos mais familiarizados com a Vila, seus costumes e glamour. Mas fora a bebida, esses outros benefícios fugiram-nos à vista, a verdade é essa. Mas seus efeitos começavam a ficar cada vez mais visíveis, conforme as horas avançavam. As entidades se aproximavam, era o que parecia. Os ânimos de todos, fora o meu, é claro, exaltavam-se, pois no meu caso, a impassibilidade/serenidade era necessária para o desempenho de minha principal função: espionar. Xicopófago, depois de observar e dialogar com o líder, resolveu pegar a primeira bebida. Tomou-a. Veio a segunda. Não demorou em ver o ‘crescimento’ de seu diálogo e de sua voz. Veio à tona assunto sobre relacionamento, sexo, repressão... Tudo para teorizar temas relacionados ao comportamento humano, social, que os puas levam em consideração na grande arte da pegação. Talvez os puas americanos, mais sofisticados, obtenham mais sucesso em suas empreitadas, mas não foi o modelos estadunidense, com talvez com maior eficiência, que eu vi/presenciei ali. A avalição dos meus observados, por que não dizer, ‘investigados’, começou a ser mais realista. O otimismo não estava mais tão evidente, um ‘tom de realismo’ tomava conta do mais novo (do Xicopófago). Reflexões, passado e alguma espécie de sentimento de repressão (palavra constantemente empregada) começava a se abater sobre ele. O dégradé dos ‘cinquentas tons de cinza’, de uma quarta-feira pós-carnaval, agora desfilava na avenida. Abandonadas as águas do Caribe, saudosas águas do Caribe, às mágoas seriam afogadas em mares de cerveja. Mais uma, mais outra. A voz aumentava de volume. Uma coisa chama outra. Bebidas chama cigarro. Notei que a toda a potestade maligna emergia do submundo e tomava conta, primeiramente, do mais fraco; mais em breve o líder (Deusniel) incorporava também mais e mais o mesmo poder das trevas, ao ponto de também celebrar com o fumo e com a bebida. A alma, distante da saudável diversão paga, pagaria, a partir de então, outro preço cobrado pela diversão pagã. Ou melhor, cobraria ‘as almas’ da ‘dupla de dois’. O afastamento a Augusta Rua tem seu preço, cobra seu preço... A facada no coração dos dois foi assistir, mais uma vez para o líder, algumas das fêmeas oferecidas a, quem sabe, seguidores de outras seitas. Não sei ao certo, de qual seita; não sei nem mesmo o que aceita qualquer um dos outros grupos lá avistados. Só sei que bocas femininas, em silêncio, encontravam-se com bocas masculinas. Isso os calou de forma triste e solitária. Isso também ‘ajudou’ para que a ‘Quarta-feira,’ assim como as esperanças e os cigarros fumados pelos puazinhos, transformassem-se em cinzas. Toda a fantasia de um carnaval pródigo e com ‘bênçãos sem medidas’ prometidas pela religião Pua, estaria definitivamente em retalhos.
Que sirva de lição: ‘festa, carnaval carnal e libidinoso, pra quem não tiver alguma máscara de algum artista global e galã, só se for paga, e não pagã’.
P.S.: Não omitirei que toda aquela missão, além de dever de ofício, estava sendo pra mim uma instigante experiência, quase capaz de me provocar orgasmos múltiplos...
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Último relatório do Carioco, agente de um ultrassecreto serviço de inteligência/espionagem especializado em se infiltrar em células da máfia pua:Terça-feira de carnaval, 04-03-2014, os dois elementos alvos de minha investigação, chefiada e orientada pela maior e mais competente das autoridades em espionagem, a ‘supra entidade espiã’, só cujas primeiras letras podem ser reveladas: RW, reuniram-se em um shopping da Av. Paulista para ‘traçar’ as estratégias que seriam usadas nos pontos da Vila Madalena onde estava sendo celebrado o carnaval, ‘a mais carnal de todas as festas’, segundo eles próprios. Lembrando que estratégias são técnicas, são táticas, de combate ou ações apropriados a uma determinada situação, por isso se poderia dizer que seriam ‘traçadas’, pois os indivíduos investigados nada ‘traçam’, a não ser planos e mais planos para abordagens de mulheres que deveriam, essas sim, ser ‘traçadas’. Isso ficaria cada vez mais evidente no decorrer da noite que se findava e durante a madrugada que se seguiria. Infiltrado com um aliado crédulo e fiel, fiz-me de interessado em todas aquelas orientações quase religiosas tiradas de uma espécie de apostila que fora compilada e comprada por dinheiro real, literalmente ‘reais’, através da internet pelo puazinho cronologicamente mais novo da quadrilha, ou melhor, daquela irmandade. Tal apostila, para a ‘quadrilha pua’, ou melhor dizendo, para o ‘apostolado pua’, seria uma espécie de ‘Bíblia Sagrada’, em que o deus-mor seria um tal de ‘Mistery’, para mim um ‘mistério’, realmente. Perguntei sobre ‘quebra-gelo’, sobre ‘quebra-nozes’, sobre ‘quebra-cara’, enfim, sobre termos específicos do meio, usados naquele antro, em que eu desejava me infiltrar e do qual precisava fazer parte. Aos poucos fui ganhando a confiança dos integrantes até sairmos a campo. Saímos do Shopping Center 3 e rumamos para a Rua Augusta a fim de observar o movimento que, na verdade, nem poderia se dizer ‘movimento’, dever-se-ia dizer ‘paramento’, ‘estacionamento’ ou coisa que se remetesse à Estática, em Física... Um ‘congelamento’ desanimador. Vila Madalena era a próxima opção, final e definitiva, onde se desenrolaria a história principal. Embarcados nós três no automóvel do ‘puazinho’ mais novo (mais novo em idade; e, em participação na tropinha, depois de mim, também era o mais novo). Nota: atentar para não formar um anagrama com a palavra ‘puazinho’, pois isso pode ser tremendamente embaraçoso. Pouco trânsito, e, enfim, estávamos, na famigerada Vila Madalena. O automóvel foi estacionado na Rua Morato Coelho e de lá seguimos às ruas adjacentes. A agitação das ruas próximas à Rua Girassol denunciava toda a animação daquela festividade pagã. Digo ‘pagã’, e não ‘paga’, pois esse tipo de animação/diversão (‘paga’), havíamos deixado pra trás lá na Rua Augusta. Estavam os dois, agora, em busca da gratuidade que a Vila, segundo eles, poderia lhes/nos oferecer se colocassem em prática a hábil retórica contidas nas ‘Sagradas Escroturas Putas’, quero dizer, nas ‘Sagradas Escrituras Puas’... O trio, cujo elemento central era Deusniel, seguido de seu apóstolo conhecido também por Xicopófago e, o terceiro, sem muita expressividade e importância, eu (visto com total descrédito pela ‘dupla de dois’, como diz Ronnie Von), começou a varredura visual. Olhávamos atentamente as inúmeras fêmeas que povoavam aquele território. Além das fêmeas, havia uma tropa masculina à espreita, que parecia aguardar a oportunidade para o avanço, dirigindo-se ao alvo que era aquele ‘rebanho feminino’. Parecia. Seriam os demais machos outros ‘puas’?... (Continua).

Não demorou em perceber que a vedete da festa, para os demais, não era o sexo oposto (nem mesmo o sexo igual), a vedete da festa era a bebida e, talvez, as substâncias entorpecentes que na-tu-ral-men-te passavam de mão em mão aos mais familiarizados com a Vila, seus costumes e glamour. Mas fora a bebida, esses outros benefícios fugiram-nos à vista, a verdade é essa. Mas seus efeitos começavam a ficar cada vez mais visíveis, conforme as horas avançavam. As entidades se aproximavam, era o que parecia. Os ânimos de todos, fora o meu, é claro, exaltavam-se, pois no meu caso, a impassibilidade/serenidade era necessária para o desempenho de minha principal função: espionar. Xicopófago, depois de observar e dialogar com o líder, resolveu pegar a primeira bebida. Tomou-a. Veio a segunda. Não demorou em ver o ‘crescimento’ de seu diálogo e de sua voz. Veio à tona assunto sobre relacionamento, sexo, repressão... Tudo para teorizar temas relacionados ao comportamento humano, social, que os puas levam em consideração na grande arte da pegação. Talvez os puas americanos, mais sofisticados, obtenham mais sucesso em suas empreitadas, mas não foi o modelos estadunidense, com talvez com maior eficiência, que eu vi ali. A avalição dos meus observados, por que não dizer, ‘investigados’, começou a ser mais realista. O otimismo não estava mais tão evidente, um ‘tom de realismo’ tomava conta do mais novo (do Xicopófago). Reflexões, passado e alguma espécie de sentimento de repressão (palavra constantemente empregada) começava a se abater sobre ele. O dégradé dos ‘cinquentas tons de cinza’, de uma quarta-feira pós-carnaval, agora desfilava na avenida. Abandonadas as águas do Caribe, saudosas águas do Caribe, às mágoas seriam afogadas em mares de cerveja. Mais uma, mais outra. A voz aumentava de volume. Uma coisa chama outra. Bebidas chamam cigarro. Notei que a toda a potestade maligna emergia do submundo e tomava conta, primeiramente, do mais fraco; mais em breve o líder (Deusniel) incorporava também mais e mais o mesmo poder das trevas, ao ponto de também celebrar com o fumo e com a bebida. A alma, distante da saudável diversão paga, pagaria, a partir de então, outro preço cobrado pela diversão pagã. Ou melhor, cobraria ‘as almas’ da ‘dupla de dois’. O afastamento a Augusta Rua tem seu preço, cobra seu preço... A facada no coração dos dois foi assistir, mais uma vez para o líder, algumas das fêmeas oferecidas a, quem sabe, seguidores de outras seitas. Não sei ao certo, de qual seita; não sei nem mesmo que o que aceita qualquer um dos outros grupos. Só sei que bocas femininas, em silêncio, encontravam-se com bocas masculinas. Isso os calou de forma triste e solitária. Isso também ‘ajudou’ para que a ‘Quarta-feira,’ assim como as esperanças e os cigarros fumados pelos puazinhos, transformassem-se em cinzas. Toda a fantasia de um carnaval pródigo e com ‘bênçãos sem medidas’ prometidas pela religião Pua, estaria definitivamente em retalhos. Que sirva de lição: ‘festa carnal, ou carnaval, libertina e libidinosa, pra quem não tiver alguma máscara de algum artista global galã, só se for paga, e não pagã’.

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Uma resposta mais do que engraçada do 'amigo de fé e irmão camara':

"Profeto Celso,

(Abro um parênteses para registrar que de agora em diante, passarei a chamá-lo de Profeto. Em primeiro lugar, porque se o masculino de Carioca é Carioco, o masculino de Profeta só pode ser Profeto. Em segundo lugar, porque entendo oportuna a referência à sua predileção por invasão de úteros indefesos utilizando os métodos naturais, tradicionais e ecologicamente corretos (sem a utilização de materiais sintéticos). Afinal, quem gosta de coito desprotegido, inconscientemente (ou nem tanto) quer fecundar a sua amada parceira e, portanto, é a favor do desenvolvimento de fetos. Pró-feto, como queríamos demonstrar. Fecho o parênteses).

Deusniel haverá de prover. Eu tenho fé nisso, irmão!
Se ontem, nosso mestre ascendeu aos céus e não apareceu de corpo nas águas agitadas do Mar de Caribe, estou convicto que de alma ele estava lá. Apoiando-o e indicando-o o caminho do reino dos céus como sempre fez.

Acredito que a ascensão de Deusniel para um plano superior ocorrida ontem à noite / hoje de madrugada e, consequentemente, a momentânea ausência dele de nosso mundo de pecados está ligado a algum evento de grande magnitude que, ainda, não temos a capacidade para compreender. Mas sinto que ele está prestes a inaugurar uma nova era para seus seguidores.
Uma era em que nós, discípulos de Deusniel, conquistaremos todos as glórias (além de déboras, marianas, jéssicas...) divinas sem precisar de beleza física, destaque social ou ben$$$ materiai$$$.
E como isso se dará? Ou como elas nos darão?

Simples. Porque teremos conosco a palavra de Deusniel! E com ela, nós tocaremos o coração, entre outras coisas, das almas pagãs.
A palavra de Deus, Celso! É só disso que precisaremos para quebrar gelos e muros que nos separam de nossos objetivos.

Veja que a sua própria excursão à Vila Madalena teve um propósito.
Tudo que aconteceu lá estava escrito nas escrituras sagradas.
Deusniel o levou lá para que você presenciasse com os seus olhos descrentes o "Apedrejamento de Madalena". O simbolismo por trás disso é que, seguindo as pregações do Mestre, você nunca mais precisará entregar o seu corpo e, principalmente, o seu dinheiro à madalena nenhuma nesse mundo.
E Deusniel e seu Apóstolo Xico demonstraram possuir uma magnanimidade de espírito inimaginável para nós mortais. Porque ao invés de apedrejar uma madalena qualquer, eles recriaram o episódio bíblico envenenando os seus corpos e apedrejando as suas próprias almas!
E o ato final dessa história todos já sabem como é: não só as madalenas, mas todas as filhas de Deus se prostrarão diante dos seguidores de Deusniel e lavarão os seus pés com os cabelos, beijando-os no final. Lava sem Frescura = Sim / Beija no Pé = Sim / Faz Prostração = Sim Ou seja, TD Positivo e sem cobrança de taxa extra ou caixa de chocolates.  

Por isso, o sumiço de Deusniel de ontem à noite se encaixa perfeitamente na minha crença. Provavelmente, ele encontra-se em um processo definitivo de purificação da alma, a fim de prepará-la para novos e grandiosos sacrifícios. Por isso, partiu para os Jardins do Getsêmani apenas com o seu discípulo mais fiel, o Apóstolo Xico, já que a presença de mais pessoas pouco familiarizadas com os rituais sagrados poderia trazer algum tipo de desequilíbrio espiritual. As orações realmente devem tê-lo deixado exausto e não faria sentido Deusniel terminar a noite na região da Consolação, já que certamente, o nosso Mestre, após colecionar vitórias e mais vitórias, não se satisfaria com um prêmio de consolação qualquer.

Deusniel está conquistando almas e corações e a senda das vitórias está sendo pavimentada paulatinamente. Você poderá segui-la, irmão, pois Deusniel sempre teve um plano para você! É preciso ter fé!"
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Em Domingo, 9 de Março de 2014 7:27, serialfucker <serialfucker@bol.com.br> escreveu:
Enquanto isso, no mundo terreno, Deusniel quebra seus votos de fidelidade com nós pobres mortais. Aguardei-o no Caribe, conforme havia combinado. Pergunta: ele apareceu? Roberto, um doce se você adivinhar a resposta. Ãh, ãh???... Adivinha???... Claro que não apareceu! (Depois eu lhe pago o doce). Deusniel é só promessas vãs. Estava ele e o Xicofópago subindo de carro a Av. Rebouças, depois de alguma secreta sargeada, pelo que me parece, quando Deusniel me liga e diz que iria pra Rua Augusta; aprontei-me e desci pra lá, ao encontro dos puas. Chegando à Pua Augusta, digo, à Rua Augusta, quebrei na Antônia de Queirós e entrei no Caribe; nem fiz hora na pua, digo, na rua. Depois uma ligação para ouvir a desculpinha do nosso mintor, digo, mentiror, quero dizer, nosso ‘mentor’ espiritual: ‘ohhhh, eu não vou não, tô muito cansando’. PUA QUE PARIU!!! (...) Não, eu não vou me estressar, vou manter a calma e, sorrateiramente, sondar como foi a ‘puada’, a ‘sargetada’ (acho ‘sarjetada’ mais apropriado) deles. Acredito que tenha sido a mesma coisa de sempre: completo fracasso! Por isso o desânimo dele em sair para encontrar qualquer um de nós, eu ou você, seres apenas céticos e racionais (para os incorrigíveis puas, seres incrédulos, infiéis e infelizes), e contar o (já esperado) desfecho frustrante...
07:30H mais ou menos. Eu vou é dormir. Boa Noite!

E teve mais:

Prezado irmão Roberto,
Minha incredulidade agora me envergonha. Suas sábias palavras ecoaram em meu coração que se abre a partir de já para as boas novas, trazidas por esse triunfal retorno de nosso Deusniel, como você bem postulou. Igualmente a Tomé, duvidei da palavra do messias, de seus milagres, de seus prodigiosos feitos e, principalmente, de sua divindade. Agora não mais. O novo apostolado se forma em bases sólidas, bem sedimentadas, cujas dúvidas, agora dirimidas, serviram para firmar o nosso edifício da fé. O Irmão, nesse edifício, subiu de elevador; eu, reconheço agora, subi/subo de escada. Mas degrau por degrau, alcanço andares cada vez mais altos, onde a visão panorâmica de toda a realidade à nossa volta torna-se cada vez mais nítida, mais clara, mais ampla e mais bela... Não ficarei na Consolação, em breve estarei no Paraíso, junto também do apóstolo mais fiel, Xicofópago, ou simplificadamente ‘Xico’. Essa paridade congênita e espiritual, essa forte ligação parental e física que une você a seu irmão, é a explicação da fé de ambos; demonstra tal paridade que a inabalável fé tem razão de ser, tem razão de existir (emociona-me isso). Essa ligação jamais será desfeita, mesmo quando, de forma mister, mistery e misteriosa, no celestial reino, os irmão forem entronados, sentando-se um de cada lado do Todo Foderoso. Como se dará isso, como se dará tal disposição? É uma incógnita, é um mistério, é um desafio. Mas se sabe que quando Deusniel se interpuser entre os irmãos xifópagos, a ligação entre os dois (entre vocês dois) não será rompida; será a santíssima trindade desafiando todas as leis da Geometria e Espacialidade. Fico imaginando uma representação pictórica, uma representação artística, retratada por grandes mestres/gênios da pintura, unindo os três, Deusniel, Roberto e sua inseparável figura fraterna 'univitelínica', seu irmão Xico. O irmão Roberto e o irmão Xico sentar-se-ão ao lado do Altíssimo, um a direita, outro a esquerda, mas ainda assim, ambos unidos... É a fé, é a fé desafiando a dimensão tempo-espacial, desafiando a Geometria Espacial e tudo mais. Quem testemunha coisas improváveis, e até impossíveis, como seguidores (perseverantes e perseguidores) puas, sem dinheiro algum, aparentemente inexpressivo no meio social, como um caramujo conhecedor de nada mais do que sua própria casa, desprovido de toda e qualquer beleza física, munido apenas de sua oratória (voltada apenas a análises de ‘relações interpessoais’), conquistar o coração de lindas donzelas na flor da idade... Quem testemunha coisas impossíveis como essa, acredita em qualquer coisa. Né não, irmão Roberto???... Desafiar leis da Geometria, da Espacialidade, da Física, da Química, é simples trocadinho, é fichinha, perto da riqueza de milagres contida dentro da manga direita da túnica ‘papau’ de nosso mestre. Né não, irmão Roberto???...
Assim como o JC, nosso mestre pôs-se em uma espécie de ausência durante sua infância e parte da juventude, tanto é que não há grandes histórias sobre ele nessa fase de sua vida, aliás, não há história NENHUMA, não há NADA do que possa ser dito sobre ele ou ele mesmo possa contar. Mesmo assim ele seduz e convence as mais cobiçadas mulheres. Né não, irmão Roberto???... Veja que maravilha tudo isso, que grandeza, que mistery, digo, que mistério, que o cerca, por isso ele se torna fascinante para todas as Madalenas das vilas por aí a fora... Né não, irmão Roberto???...
De hoje em diante, minha cabeça, a grande, e não a glande, volta-se às orientações putificadas ou puatificadas, e nenhum fio de cabelo de minha cabeça grande duvidará do deus promesseiro; quero morrer careca se isso acontecer, irmão Roberto! Ouvindo, do irmão, tantas mensagens proféticas a serem cumpridas, vejo antecipadamente com esses olhos que hão de lograr a terra que os comeria, se os mesmos não fossem comprometidos com a doação de órgãos, os feitos do divino-homem, por isso não tenho mais o direito à dúvida ou ao ceticismo. Xicofópago, O Grande, sempre acompanha em missão de evangelização o não menos grande, ao contrário, o maior, ‘o maioral’, o ‘Titan dos Quebra-Gelos’, o nosso mestre. ‘Titan’ seria uma espécie de ‘nick’ do magnânimo deus que se investe em figura de homem mortal. Nosso Titan (nick) já navegou por mares do Caribe, abordou e enterra, digo, aportou em terra, inóspita, mas nunca naufragou. Pelo menos definitivamente não. Imaginei tê-lo naufragado em alguma fossa, em alguma fossa marinha, mas não; o Titan (nick) apenas afundou em ‘fossas marianas’ (lembra-se?), mas de lá emergiu e está pronto para novas ‘viagens’ e peregrinações... Né não, irmão Roberto???... Irmão Roberto, agradeço por fazer-me enxergar, através de seu lúcido e racional proselitismo, A Vida Como Ela É, coisa que nem Nelson Rodrigues faria tão magistralmente. Irmão Roberto é um oásis de esperança (lícita, lúcida e racional) em um deserto de desesperança e descrença. Né não, irmão Roberto???...
Forte abraço, irmão Roberto. E muito obrigado mesmo por suas palavras, elas certamente entrarão nos registros históricos e, principalmente, nos anais puas!

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